segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Aumenta o número de padres no mundo

encerramentoanosacerdEntre 1999 e 2009, o número de padres em todo o mundo aumentou 1,4%. O dado está contido na nova edição do Anuário Estatístico da Igreja Católica, divulgado na última sexta-feira, 11. Os dados revelam que, atualmente, no mundo, existem 410.593 padres, sendo 275.542 pertencentes ao clero diocesano e os demais ao clero religioso.
Pela primeira vez desde 1999, em todo o mundo menos na Europa, o número de ordenações supera o de falecimentos e abandonos.
O estudo aponta também que o número de padres e de católicos aumenta na África, Ásia e América Latina, caindo na Europa e América do Norte. A tendência é invertida no que se refere ao clero: a maior parte dos sacerdotes é europeia (46,5%), seguida por americanos (29,9%), asiáticos (13,5%), africanos (8,9%) e da Oceania (1,2%).
O Anuário Estatístico da Igreja reúne dados de todos os segmentos da Igreja Católica dedicados ao apostolado e à evangelização em todos os países do mundo.
Já o "Anuário Pontifício", que recolhe todas as dioceses do mundo, privilegia nomes e biografias. Segundo a edição de 2009 - com dados da Igreja relativos a 2007 - o número de católicos no mundo é de 1,147 bilhão.
Fonte: Rádio Vaticano

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Arquidiocese de Salvador prepara seminário sobre a Campanha da Fraternidade 2011

A arquidiocese de Salvador (BA) promove o seminário “Campanha da Fraternidade 2011”, que acontecerá no Instituto Nossa Senhora do Salette, no próximo dia 27. O evento terá a participação de especialistas e representantes de órgãos governamentais e do terceiro setor para a discussão de tema “Fraternidade e Vida no Planeta”, motivador da Campanha deste ano.

A dinâmica do seminário será dividida em três partes. A primeira, intitulada Ver, irá trabalhar com o reconhecimento dos problemas ecológicos que atingem a sociedade.

O segundo momento recebe o nome de Julgar e irá tratar dos temas do meio ambiente associados à espiritualidade. Ou seja, o foco principal é a maneira como as religiões enxergam e exercitam o compromisso ecológico.

A última sessão é Agir e terá o objetivo de incentivar os participantes a se engajarem na luta pela defesa do meio ambiente. Para isso, serão convidados membros de instituições que já trabalham com a causa para que através de seu testemunho passe um pouco de sua experiência às comunidades.

Para fazer a inscrição, os interessados devem procurar a sede do Regional Nordeste 3 da CNBB (Bahia e Sergipe) até o dia 22. Outras informações no telefone (71) 4009-6672.

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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Dom Eduardo aponta caminhos para a evangelização “eficaz” da juventude

dom_eduardo_pinheiro_enmj_2dia_palestraDuas palestras marcaram as atividades na manhã de sábado, (04/12/10), no 1º Encontro Nacional de Movimentos Juvenis (ENMJ) que aconteceu desde 03/12/10 no Centro Mariápolis Ginetta, em Vargem Grande Paulista (SP).

O bispo responsável pelo Setor Juventude da CNBB, dom Eduardo Pinheiro, apontou, com base no Documento 85 da CNBB, “Evangelização da Juventude”, caminhos para que a evangelização da juventude alcance seus objetivos. Ele recomendou dedicação, estudo, vivência da fé e testemunho para que os jovens possam evangelizar jovens. “A verdadeira evangelização propõe mudança de vida, multiplicação e pressupõe conhecimento. Devemos estudar os documentos para conseguir convencer jovens a se tornarem discípulos e missionários. Dizer a outros jovens que eles ganharão a salvação com a participação na Igreja muito provavelmente será um trabalho que não renderá resultados”, advertiu dom Eduardo.

Desafios
Descrédito nos compromissos definitivos (casamento, celibato); centralidade da subjetividade e individualismo; hedonismo e centralidade nas emoções; relativização dos valores; geração da imagem e estímulos; família, fragilidade e crises. Estes são alguns dos desafios impostos às expressões juvenis, segundo dom Eduardo Pinheiro. Ele elencou algumas ações para a superação dos desafios.

“Precisamos ouvir as concepções de Igreja que os jovens têm, para podermos atuar. Não adianta fazer muitos discursos se não conhecemos a realidade deles. Devemos oferecer formação missionária, processo de evangelização a partir do encontro pessoal com Jesus Cristo que favoreça a dignidade, amadurecimento, discernimento e vocação; também precisamos mostrar aos jovens a beleza, sacralidade, dinamismo, compromisso, porque o pecado, a inveja, o egoísmo tentam destruir a vida, e o compromisso pode combater esses maus”, completou o bispo.

Ainda de acordo com dom Eduardo, a valorização da juventude deve passar pelas experiências culturais, a prática, ações missionárias e voluntariadas. A formação, por sua vez, deve se preocupar com quatro eixos temáticos: espiritualidade, formação, espaço e educação.

Dom Antônio Carlos Altieri
dom_altieri_palestra_enmj_2dia“A contribuição está na riqueza da diversidade de dons a serviço da comunidade. As diferentes forças devem ser distribuídas e aproveitas”, disse, durante sua palestra o bispo referencial do Setor Juventude do Regional Sul 1 da CNBB (São Paulo), dom Antônio Carlos Altieri.

O bispo aconselhou cuidado às expressões juvenis para que não caiam no erro de ficar sozinhas, no isolamento e descuidar da evangelização da juventude de maneira geral. “A diversidade de carismas não é uma competição, mas uma contribuição para a unidade da Igreja que deve ser levada em consideração”.

Dom Altieri afirmou que a Igreja entende a importância da diversidade. Ele justificou mostrando os documentos, Diretrizes para a formação dos Presbíteros para a Igreja no Brasil e Diretrizes Gerais para a Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE). “Os documentos são sinais de que a Igreja está atenta para a mudança bonita que acontece na Igreja. Já sabemos que tudo muda com o passar do tempo, inclusive a evangelização que ganha novos rostos com o surgimento de novas comunidades, pastorais, movimentos”, sublinhou.

Tarde
Os participantes estão reunidos em grupos discutindo as palestras do período da manhã. Às 17h eles farão um relato de suas experiências nas paróquias e comunidades. Logo após haverá exposição do relatório dos grupos. Às 20h30 terá uma vigília de adoração ao Santíssimo Sacramento e, às 21h30, um show com o grupo Rosa de Saron.

Confiram mais informações no site do Setor Juventude: www.jovensconectados.org.br

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A eucaristia nos impele a ser pão repartido, diz o presidente da CNBB

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O presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, presidiu, na manhã de quarta-feira (01/12/2010), 1º, a missa da reunião do Conselho Episcopal Pastoral, que terminou no final da tarde. Dom Geraldo concentrou sua reflexão sobre a eucaristia, inspirado no texto do evangelho, que narrou a multiplicação dos pães, proclamado na missa.

“Nossas comunidades, quando celebram a eucaristia, devem conscientizar-se cada vez mais de que o sacrifício de Jesus é por todos; e, assim, a Eucaristia impele todo o que acredita nele a fazer-se ‘pão repartido’ para os outros e, consequentemente, a empenhar-se por um mundo mais justo e fraterno”, disse dom Geraldo.

Dom Geraldo destacou que o texto da multiplicação dos pães aponta a partilha como caminho de solução para as carências do povo e que é tarefa da Igreja lutar pela justiça. “A Igreja não pode nem deve colocar-se à margem na luta pela justiça”, disse, citando o papa Bento XVI. “Ela colabora purificando a razão de todos aqueles elementos que ofuscam e impedem a realização de uma libertação integral”, acrescentou.

Em sua última reunião do ano, o Consep faz uma memória de suas atividades no quadriênio de sua atual gestão, que termina em maio do próximo ano. Os presidentes das Comissões tiveram reuniões com seus respectivos assessores para analisar suas atividades e apontar perspectivas para o próximo quadriênio.

Outros assuntos que pautaram a reunião foram a análise de conjuntura, a apresentação de uma pesquisa sobre a formação dos leigos, feita pelo Setor Laicato, relatório da visita anual da Presidência da CNBB à Santa Sé e encaminhamentos da próxima Assembleia Geral da CNBB em 2011. 

Livro do núncio
A reunião do Consep termina com o lançamento do novo livro do núncio apostólico no Brasil, dom Lorenzo Baldisseri, às 16h30. Intitulado “A coragem de anunciar Cristo, Caminho, Verdade e Vida”, o livro recolhe as homilias do núncio nos seus sete anos de serviço no Brasil. Publicado pela editora Paulus, a obra possui 208 páginas.

O ato de lançamento contará com a presença da Presidência da CNBB e dos demais bispos membros do Consep, além de convidados.


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Campanha SOS Sudeste já arrecadou mais de 1,5 milhão

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Até esta quinta-feira, 10, a Cáritas Brasileira já arrecadou R$ 1.515.022,85 [um milhão, quinhentos e quinze mil, vinte dois reais e oitenta e cinco centavos] em doação para a campanha nacional SOS Sudeste. Todo o dinheiro arrecadado será revertido em ajudas concretas às vítimas das enchentes, inundações e deslizamentos que atingiram o Sudeste do Brasil, especialmente a região serrana do Rio de Janeiro.

Os recursos serão aplicados na aquisição de 350 toneladas de alimentos, cerca de cinco mil kits de materiais de limpeza e mais cinco mil de materiais de higiene. Além disso, utensílios para o lar, como refrigeradores, fogões, botijões de gás, panelas, pratos, xícaras, colheres, entre outros, conforme as necessidades detectadas pelas equipes locais, também serão adquiridos. Em uma fase posterior, materiais de construção e desenvolvimento de projetos de segurança alimentar e pequenos empreendimentos de geração de renda para as comunidades atingidas serão implantados.

A campanha que segue durante o primeiro semestre deste ano, é organizada em uma ação conjunta com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Colabore!
 
BANCO DO BRASIL
AG. 3475-4 – C/C 32.000-5

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
AG. 1041 – OP. 003 – C/C 1490-8

BRADESCO
AG. 0606-8 C/C: 71.000-8
CNPJ da Cáritas Brasileira: 33.654.419/0001-16

Dados da catástrofe

De acordo com os últimos dados divulgados pela Defesa Civil, até o momento 172.259 pessoas foram afetadas pelas chuvas, enchentes e desabamentos na região serrana fluminense, 14.106 ainda estão desabrigadas e 23.353 estão desalojadas. O número de mortes chega a 887.

Acesse o site oficial da campanha SOS Sudeste, acompanhe os fatos mais recentes e faça sua doação.

80 anos da Rádio Vaticano

radiovaticana80anosA Rádio Vaticano comemora, neste sábado, 12,  80 anos de fundação. Para comemorar a dada, foi inaugurada ontem, 10, uma exposição da Rádio Vaticano, montada na entrada dos Museus Vaticanos, narrando, com antigos e novos instrumentos, os 80 anos da “Rádio do Papa”. A exposição poderá ser visitada durante todo este ano.

No seu discurso o assessor para Assuntos Gerais da Secretaria de Estado, Mons. Peter Bryan WellsMons, destacou que “evangelizar significa também afrontar as dificuldades às quais a Igreja é sujeita. Rádio Vaticano deve ser a voz da Igreja para contrastar aqueles que afirmam que a Igreja não é capaz de renovar-se internamente, demonstrando ao invés, a firme vontade de purificação manifestada pelo Seu Supremo Pastor. Rádio Vaticano deve ser a voz que promove a liberdade religiosa no mundo. Rádio Vaticano deve ser a voz que chama ao diálogo e à concórdia em um mundo que usa cada vez mais o ódio e à violência para resolver conflitos”.

“Sendo a Igreja de natureza universal, a Rádio Vaticano tem uma missão universal. É ouvida em mais de 40 idiomas e se propõe como instrumento por excelência para o diálogo com culturas e religiões diferentes”, acrescentou Mons. Wells.

O Assessor da Secretaria de Estado da Santa Sé disse, ainda, que a Rádio Vaticano é como “um guia” para as outras emissoras católicas existentes no mundo e, por isso, deve estar sempre atualizada para garantir que sua mensagem chegue em tempo real a todos os cantos do mundo.

A Rádio Vaticano transmite atualmente em mais de 40 idiomas, incluindo o português,  para todo o mundo, através de cinco redes.

CNBB/Rádio Vaticano
 
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Reflexão - Mc 7, 31-37

  • Verde. 6ª-feira da 5ª Semana Tempo Comum
Reflexão - Mc 7, 31-37
A comunicação é fundamental para que a pessoa possa viver em sociedade, e quem tem dificuldades para se comunicar pode facilmente ser excluído da comunidade à qual pertence. Quando vemos Jesus curar o surdo-mudo, ele não está simplesmente resolvendo o problema de saúde de alguém, mas está criando condições para que essa pessoa possa ser integrada na comunidade em que vive, possa também discutir os seus valores e deixar de ser uma pessoa com dependência, mas ser protagonista da sua história e da sua própria vida, portanto os benefícios que Jesus propicia ao surdo mudo vai muito além da simples cura.

Mensagem do papa Bento XVI para o 48º Dia Mundial de Oração pelas Vocações

papa2Queridos irmãos e irmãs!
O 48.º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no dia 15 de Maio de 2011, IV Domingo de Páscoa, convida-nos a refletir sobre o tema: «Propor as vocações na Igreja local». Há sessenta anos, o Venerável Papa Pio XII instituiu a Pontifícia Obra para as Vocações Sacerdotais. Depois, em muitas dioceses, foram fundadas pelos Bispos obras semelhantes, animadas por sacerdotes e leigos, correspondendo ao convite do Bom Pastor, quando, «ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão por elas, por andarem fatigadas e abatidas como ovelhas sem pastor» e disse: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe» (Mt 9, 36-38).
A arte de promover e cuidar das vocações encontra um luminoso ponto de referência nas páginas do Evangelho, onde Jesus chama os seus discípulos para O seguir e educa-os com amor e solicitude. Objeto particular da nossa atenção é o modo como Jesus chamou os seus mais íntimos colaboradores a anunciar o Reino de Deus (cf. Lc 10, 9). Para começar, vê-se claramente que o primeiro ato foi a oração por eles: antes de os chamar, Jesus passou a noite sozinho, em oração, à escuta da vontade do Pai (cf. Lc 6, 12), numa elevação interior acima das coisas de todos os dias. A vocação dos discípulos nasce, precisamente, no diálogo íntimo de Jesus com o Pai. As vocações ao ministério sacerdotal e à vida consagrada são fruto, primariamente, de um contacto constante com o Deus vivo e de uma oração insistente que se eleva ao «Dono da messe» quer nas comunidades paroquiais, quer nas famílias cristãs, quer nos cenáculos vocacionais.
O Senhor, no início da sua vida pública, chamou alguns pescadores, que estavam a trabalhar nas margens do lago da Galileia: «Vinde e segui-Me, e farei de vós pescadores de homens» (Mt 4, 19). Mostrou-lhes a sua missão messiânica com numerosos «sinais», que indicavam o seu amor pelos homens e o dom da misericórdia do Pai; educou-os com a palavra e com a vida, de modo a estarem prontos para ser os continuadores da sua obra de salvação; por fim, «sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai» (Jo 13, 1), confiou-lhes o memorial da sua morte e ressurreição e, antes de subir ao Céu, enviou-os por todo o mundo com este mandato: «Ide, pois, fazer discípulos de todas as nações» (Mt 28, 19).
A proposta, que Jesus faz às pessoas ao dizer-lhes «Segue-Me!», é exigente e exaltante: convida-as a entrar na sua amizade, a escutar de perto a sua Palavra e a viver com Ele; ensina-lhes a dedicação total a Deus e à propagação do seu Reino, segundo a lei do Evangelho: «Se o grão de trigo cair na terra e não morrer, fica só ele; mas, se morrer, dá muito fruto» (Jo 12, 24); convida-as a sair da sua vontade fechada, da sua ideia de auto-realização, para embrenhar-se noutra vontade, a de Deus, deixando-se guiar por ela; faz-lhes viver em fraternidade, que nasce desta disponibilidade total a Deus (cf. Mt 12, 49-50) e se torna o sinal distintivo da comunidade de Jesus: «O sinal por que todos vos hão-de reconhecer como meus discípulos é terdes amor uns aos outros» (Jo 13, 35).
Também hoje, o seguimento de Cristo é exigente; significa aprender a ter o olhar fixo em Jesus, a conhecê-Lo intimamente, a escutá-Lo na Palavra e a encontrá-Lo nos Sacramentos; significa aprender a conformar a própria vontade à d’Ele. Trata-se de uma verdadeira e própria escola de formação para quantos se preparam para o ministério sacerdotal e a vida consagrada, sob a orientação das autoridades eclesiásticas competentes. O Senhor não deixa de chamar, em todas as estações da vida, para partilhar a sua missão e servir a Igreja no ministério ordenado e na vida consagrada; e a Igreja «é chamada a proteger este dom, a estimá-lo e amá-lo: ela é responsável pelo nascimento e pela maturação das vocações sacerdotais» (JOÃO PAULO II, Exort. ap. pós-sinodal Pastores dabo vobis, 41). Especialmente neste tempo, em que a voz do Senhor parece sufocada por «outras vozes» e a proposta de O seguir oferecendo a própria vida pode parecer demasiado difícil, cada comunidade cristã, cada fiel, deveria assumir, conscientemente, o compromisso de promover as vocações. É importante encorajar e apoiar aqueles que mostram claros sinais de vocação à vida sacerdotal e à consagração religiosa, de modo que sintam o entusiasmo da comunidade inteira quando dizem o seu «sim» a Deus e à Igreja. Da minha parte, sempre os encorajo como fiz quando escrevi aos que se decidiram entrar no Seminário: «Fizestes bem [em tomar essa decisão], porque os homens sempre terão necessidade de Deus – mesmo na época do predomínio da técnica no mundo e da globalização –, do Deus que Se mostrou a nós em Jesus Cristo e nos reúne na Igreja universal, para aprender, com Ele e por meio d’Ele, a verdadeira vida e manter presentes e tornar eficazes os critérios da verdadeira humanidade» (Carta aos Seminaristas, 18 de Outubro de 2010).
É preciso que cada Igreja local se torne cada vez mais sensível e atenta à pastoral vocacional, educando a nível familiar, paroquial e associativo, sobretudo os adolescentes e os jovens – como Jesus fez com os discípulos – para maturarem uma amizade genuína e afetuosa com o Senhor, cultivada na oração pessoal e litúrgica; para aprenderem a escuta atenta e frutuosa da Palavra de Deus, através de uma familiaridade crescente com as Sagradas Escrituras; para compreenderem que entrar na vontade de Deus não aniquila nem destrói a pessoa, mas permite descobrir e seguir a verdade mais profunda de si mesmos; para viverem a gratuidade e a fraternidade nas relações com os outros, porque só abrindo-se ao amor de Deus é que se encontra a verdadeira alegria e a plena realização das próprias aspirações. «Propor as vocações na Igreja local» significa ter a coragem de indicar, através de uma pastoral vocacional atenta e adequada, este caminho exigente do seguimento de Cristo, que, rico de sentido, é capaz de envolver toda a vida.
Dirijo-me particularmente a vós, queridos Irmãos no Episcopado. Para dar continuidade e difusão à vossa missão de salvação em Cristo, «promovam o mais possível as vocações sacerdotais e religiosas, e de modo particular as missionárias» (Decr. Christus Dominus, 15). O Senhor precisa da vossa colaboração, para que o seu chamamento possa chegar aos corações de quem Ele escolheu. Cuidadosamente escolhei os dinamizadores do Centro Diocesano de Vocações, instrumento precioso de promoção e organização da pastoral vocacional e da oração que a sustenta e garante a sua eficácia. Quero também recordar-vos, amados Irmãos Bispos, a solicitude da Igreja universal por uma distribuição equitativa dos sacerdotes no mundo. A vossa disponibilidade face a dioceses com escassez de vocações torna-se uma bênção de Deus para as vossas comunidades e constitui, para os fiéis, o testemunho de um serviço sacerdotal que se abre generosamente às necessidades da Igreja inteira.
O Concílio Vaticano II recordou, explicitamente, que o «dever de fomentar as vocações pertence a toda a comunidade cristã, que as deve promover, sobretudo mediante uma vida plenamente cristã» (Decr. Optatam totius, 2). Por isso, desejo dirigir uma fraterna saudação de especial encorajamento a quantos colaboram de vários modos nas paróquias com os sacerdotes. Em particular, dirijo-me àqueles que podem oferecer a própria contribuição para a pastoral das vocações: os sacerdotes, as famílias, os catequistas, os animadores. Aos sacerdotes recomendo que sejam capazes de dar um testemunho de comunhão com o Bispo e com os outros irmãos no sacerdócio, para garantirem o húmus vital aos novos rebentos de vocações sacerdotais. Que as famílias sejam «animadas pelo espírito de fé, de caridade e piedade» (Ibid., 2), capazes de ajudar os filhos e as filhas a acolherem, com generosidade, o chamamento ao sacerdócio e à vida consagrada. Convictos da sua missão educativa, os catequistas e os animadores das associações católicas e dos movimentos eclesiais «de tal forma procurem cultivar o espírito dos adolescentes a si confiados, que eles possam sentir e seguir de bom grado a vocação divina» (Ibid., 2).
Queridos irmãos e irmãs, o vosso empenho na promoção e cuidado das vocações adquire plenitude de sentido e de eficácia pastoral, quando se realiza na unidade da Igreja e visa servir a comunhão. É por isso que todos os momentos da vida da comunidade eclesial – a catequese, os encontros de formação, a oração litúrgica, as peregrinações aos santuários – são uma ocasião preciosa para suscitar no Povo de Deus, em particular nos menores e nos jovens, o sentido de pertença à Igreja e a responsabilidade em responder, com uma opção livre e consciente, ao chamamento para o sacerdócio e a vida consagrada.
A capacidade de cultivar as vocações é sinal característico da vitalidade de uma Igreja local. Invoquemos, com confiança e insistência, a ajuda da Virgem Maria, para que, seguindo o seu exemplo de acolhimento do plano divino da salvação e com a sua eficaz intercessão, se possa difundir no âmbito de cada comunidade a disponibilidade para dizer «sim» ao Senhor, que não cessa de chamar novos trabalhadores para a sua messe. Com estes votos, de coração concedo a todos a minha Bênção Apostólica.
Vaticano, 15 de Novembro de 2010.
BENEDICTUS PP. XVI
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Encontro Nacional da Ação Evangelizadora nas IES acontece em Curitiba

pastoral_universidades12Acontece no Centro Marista Marcelino Champagnat, em Curitiba (PR), entre os dias 8 e 11, o Encontro Nacional da Ação Evangelizadora nas Instituições de Ensino Superior (IES). Cerca de 40 pessoas, representantes da Pastoral das Universidades Católicas, públicas e movimentos, participam do evento.
Segundo a assessora do Setor Universidades da CNBB, irmã Maria Eugênia Lloris, o encontro busca organizar as diversas expressões da ação evangelizadora nas instituições de ensino superior, discutir um documento preliminar que vai apresentar princípios norteadores e linhas de ação para toda ação pastoral na universidade.
Durante a missa celebrada nesta quarta-feira, 9, pelo bispo auxiliar de Goiânia, dom Waldemar Passini, o bispo fez referência às leituras bíblicas e enfatizou a origem e destino divino do ser humano. “É neste horizonte que precisamos situar a ação evangelizadora nas IES”, comentou Eugênia, sobre a homilia.
No primeiro dia de trabalho, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer brevemente a história das discussões da pastoral universitária na Associação Nacional de Educação Católica (ANEC) e do Setor Universidades. Eles reconheceram o papel de cada um na construção do documento de estudo. Além disso, os pastoralistas discutiram, com a contribuição do professor Eduardo Damião – Pró-reitor da PUCPR, os cenários das universidades brasileiras, na tentativa de compreender suas realidades e estruturas para, assim, potencializar e facilitar a ação evangelizada no meio acadêmico.
No segundo dia, houve destaque para o documento preliminar, que foi estudado e discutido. Os participantes contribuíram com sugestões de mudança e aprofundamento.
Mais informações: http://pastoraluniversidade.blogspot.com

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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Reflexão - Mc 7, 24-30

  • Branco. 5ª-feira da 5ª Semana Tempo Comum
  • Sta. Escolástica Vg, memória

Existem pessoas que acreditam que somente quem pertence à sua religião ou mesmo apenas ao seu movimento religioso ou espiritualidade será salvo. Essas pessoas esquecem que Jesus veio ao mundo para que o mundo fosse salvo por ele, e não somente os daquela religião ou daquela forma de espiritualidade. Essas pessoas acabam por fazer do próprio Deus propriedade delas e querem que Deus aja segundo os seus critérios. A ação divina depende da vontade divina, que quer o bem e a salvação para todas as pessoas, de todos os povos, de todos os credos, línguas, etc., pois verdadeiramente Deus não faz distinção de pessoas.

Dom Murilo Krieger é o novo arcebispo de Salvador

dommurilokriegerO papa Bento XVI nomeou nesta quarta-feira, 12, o arcebispo de Florianópolis (SC), dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, 67, novo arcebispo de Salvador (BA) e primaz do Brasil [título ao arcebispo de Salvador – por ser esta a primeira diocese criada no Brasil]. Ele sucede o cardeal dom Geraldo Majella Agnelo, 77, que teve sua renúncia aceita pelo pontífice por limite de idade (75 anos), conforme o Código de Direito Canônico, cânon 401.

Dom Murilo Krieger nasceu em Brusque (SC) em 19 de setembro de 1943. Foi ordenado presbítero em 1969 e sua nomeação episcopal aconteceu no dia 16 de fevereiro de 1985. Ele é arcebispo de Florianópolis desde fevereiro de 2002.

Nos estudos, o novo arcebispo de Salvador fez filosofia em Brusque, teologia no Instituto Teológico SCJ, em Taubaté (SP); especialização em espiritualidade em Roma [Itália] e letras, na Faculdade Anchieta de São Paulo (SP).

Como bispo, dom Murilo foi auxiliar de Florianópolis (1985 – 1991); bispo de Ponta Grossa (PR) (1991 – 1997); presidente do Regional Sul 2 (Paraná) em (1995 – 1999); e (1999 – 2002); arcebispo de Maringá (PR) (1997 – 2002); presidente do Regional Sul 4 (Santa Catariana) de (2007 – 2011).

Dez livros já foram publicados por dom Murilo, entre eles, Deixa meu povo ir (Paulus); O primeiro, o último, o único Natal ( Loyola); Com Maria, a mãe de Jesus (Paulinas).
Seu lema episcopal é “Deus é amor”.

A posse de dom Murilo está marcada para o dia 25 de março.

Cardeal Geraldo Majella Agnelo

domgeraldomajjelaagneloDom Geraldo Majella nasceu em 1933, em Juiz de Fora (MG). Foi ordenado padre em 1957 e nomeado bispo 1978, ambas em São Paulo.

Dom Geraldo foi bispo de Toledo (PR), arcebispo de Londrina (PR); presidente da Comissão Litúrgica da CNBB; secretário da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, em Roma; vice-presidente do Regional Sul 2 da CNBB (Paraná); segundo vice-presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM); membro do Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes e presidente da CNBB de 2003 a 2007.

Após 54 anos de vida religiosa, dom Geraldo deixa inúmeros livros, artigos e teses publicados, como o “Liturgia, Serviço Cultural do Povo de Deus”; Pastoral dos Sacramentos” e Os Sacramentos e os Ministérios de Santo Ambrósio.

Seu lema episcopal foi “A caridade com a fé”.

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Papa assina decreto de beatificação de irmã Dulce

irmadulceO papa Bento XVI assinou, na manhã desta sexta-feira, (10/1/11) o decreto que conclui o processo de beatificação de Irmã Dulce. A expectativa agora é pela cerimônia de beatificação que deve acontecer no primeiro semestre de 2011, em Salvador (BA).

Irmã Dulce é a primeira baiana a tornar-se beata e agora está a um passo da canonização. O título de santa só poderá ser conferido após a comprovação de mais um milagre intercedido pela religiosa e reconhecido pelo Vaticano.

A causa da beatificação de Irmã Dulce foi iniciada em janeiro do ano 2000 pelo próprio Dom Geraldo Majella. Desde junho de 2001, o processo tramitava na Congregação das Causas dos Santos do Vaticano.

Fonte: Arquidiocese de Salvador

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João Paulo II será beatificado em 1º de maio

Leonardo Meira
Da Redação, com Rádio Vaticano (em italiano - tradução de CN Notícias)


O Papa João Paulo II será beatificado em 1º de maio de 2011. A data foi oficializada na manhã desta sexta-feira, 14, com a assinatura do decreto de beatificação pelo Papa Bento XVI, que recebeu em audiência o prefeito daCongregação para as Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato.

A cura da religiosa francesa Marie Simon-Pierre Normand do Mal de Parkinson foi o milagre reconhecido para a Beatificação. 

O Rito de Beatificação será presidido pelo próprio Santo Padre, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, no II Domingo da Páscoa - conhecido como da Divina Misericórdia, Festa litúrgica instituída pelo próprio João Paulo II.

"A sua vida e o seu Pontificado foram percorridos pelo desejo de dar a conhecer ao mundo todo [...] a consoladora e entusiasmante grandeza da misericórdia de Deus", afirma o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi.

Leia mais

De acordo com padre Lombardi, a urna com os restos mortais do Papa polonês será transferida das Grutas Vaticanas para o altar da Capela de São Sebastião, na Basílica de São Pedro. No translado, ela não será aberta - logo, não será uma exumação.

Ainda não foi decidida a data em que será celebrada a memória litúrgica do Beato João Paulo II. Esse dia será estabelecido pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos após a Beatificação.

Karol Wojtyla - nome de batismo de João Paulo II - foi o 264º Pontífice da Igreja Católica, o primeiro de origem eslava. Ele faleceu em 2 de abril de 2005, após mais de 25 anos como Sucessor de São Pedro.

De acordo com o Cardeal Angelo Amato, a Causa de João Paulo II teve dois aspectos facilitadores.

"O primeiro diz respeito à dispensa pontifícia da espera de cinco anos para o seu início. Já a segunda foi a passagem para um tribunal especial, que não a colocou em lista de espera. No entanto, no que diz respeito ao rigor e zelo processual, não foram dados privilégios. A Causa foi tratada como as outras, seguindo todos os passos previstos pela legislação da Congregação", disse.

Na lista, figuram também os nomes de outros candidatos à honra dos altares através do próximo passo, que é o reconhecimento de mais um milagre para a canonização.


Processo de beatificação

 - 28/04/2005 - Bento XVI concedeu dispensa do tempo de cinco anos de espera para o início da Causa de Beatificação e Canonização de João Paulo II. A causa foi aberta oficialmente em 28 de junho pelo vigário-geral para a Diocese de Roma, Cardeal Camillo Ruini.

O Vaticano explica que a dispensa pontifícia dos cinco anos de espera entre a morte do candidato a santo e o início da Causa aconteceu devido à "imponente fama de santidade de que gozava João Paulo II em vida, na morte e depois da morte";

 - 2/04/2007 - dois anos após a morte, na Basílica de São João de latrão, em Roma, o Cardeal Camillo Ruini declarou concluída a primeira fase diocesana do processo de beatificação de João Paulo II, confiando os resultados à Congregação para as Causas dos Santos. Isso acontece através de uma cerimônia jurídico-processual durante a qual são lidas, em latim, as palavras para a passagem dos documentos, compostos por 130 testemunhos a favor e contra a beatificação, além da conclusão de teólogos e historiadores a respeito;

 - 1º/04/2009 - os relatos de possíveis milagres pela intercessão do Papa polonês sob avaliação da Congregação para as Causas dos Santos somam mais de 250;

 - 19/12/2009 - com um decreto assinado pelo Papa Bento XVI, são reconhecidas as virtudes heroicas e Wojtyla é proclamado venerável;

 - 21/10/2010 - uma Comissão Médica da Congregação para as Causas dos Santos recebe os Atos da Investigação Canônica, bem como os detalhes das perícias médico-legais, para exame científico. Os peritos, após estudar com o habitual cuidado os testemunhos processuais e toda a documentação, expressam-se favoravelmente quanto à inexplicabilidade científica da cura;

 - 14/12/2010 - os Consultores teólogos, após terem acesso às conclusões médicas, procedem à avaliação teológica do caso e, unanimemente, reconhecem a unicidade, antecedência e caráter coral da invocação destinada ao Servo de Deus João Paulo II, cuja intercessão foi eficaz para a cura prodigiosa;

 - 11/01/2011 - a Sessão Ordinária dos Cardeais e dos Bispos da Congregação para as Causas dos Santos emite unanimemente uma sentença afirmativa sobre a cura milagrosa da Irmã Marie Simon Pierre, como realizada por Deus de modo cientificamente inexplicável, após intercessão do Sumo Pontífice João Paulo II, confiadamente invocado tanto pela curada quanto por muitos outros fiéis.
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Fonte de Pesquisa: Canção Nova Notícias